O menino e a chuva

' Quando aquele cheiro -- aquele cheiro auspicioso dos cabelos de amanacy -- invadiu a janela me desorbitando, corri para fora... Ah, como gosto da chuva!
O vento, as folhas secas formando pequenos redemoinhos no chão, eu de braços abertos, cara pra cima, rodopiando e sorrindo.
Poderia fazer um poema agora, mas logo um estrondo invade o burburinho de pingos -- Não, não foi um trovão-- É mamãe que brada fechando a janela:
--Menino, sai já dessa chuva senão vai ficar resfriado!
Tudo que quero agora é me resfriar, refrigerar esse calor de nordesde, essa terra de pouco vintém...

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