Dormi com sede, calor e tive esse sonho. Devia ser quatro da tarde, tinha uma mesa com umas frutas velhas e um sol cobria tudo isso, eu podia ver o pó atraves da claridade. Tinha ninguem, nem porta, nem nuvem nem chão. O céu perturbava de tão azul. Era órbita. Sufocava e eu lia esse poema numa tatuagem.
"hoje fico
fechando os olhos
e olhando pra dentro
de ontens acumulados
em páginas marcadas
com corretivo e lápis sem ponta.
o Jogo alheio
espiado por quem torce contra
e todas as tolices juntas
passando nesse dia modorrento
mordendo e latindo
sem nada de novo pra escrever (de novo)
só línguas e palavras soltas. "
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